domingo, 15 de novembro de 2015

Servir a todos nós e ser assim
O mundo que se busca com ternura,
Depois da solidão que me amargura
O todo se aproxima em raro fim,
Presença desta flor no meu jardim,
A sorte se moldando com brandura
A velha solidão não mais tortura
Do velho carrossel, cada rocim,
A senda mais audaz e mais profana
A vida noutro instante ora se dana
E gera o que temesse no passado,
E bebo do que mesmo renuncio
E sei da tempestade em tom sombrio
Marcando cada fato desfraldado.

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