terça-feira, 10 de novembro de 2015

Que a vida assim serene a cada instante
Vagando sobre as ondas deste mar
E o quanto poderia e sei amar
O mundo noutro fato não garante,
Vencido caminheiro, galopante
A sorte não tentasse desejar
Ainda quando há muito; este almejar
Nem mesmo outro caminho ora adiante.
Bebendo em tua boca cada gole
Do quanto em ironia a vida assole
E mostre tantas vezes o meu fim,
Ainda que se faça sem sentido
O tempo noutro fato resumido
Tramando o que persista vivo em mim.

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