terça-feira, 22 de março de 2016

22/05

Já não acreditasse no que tanto
Falavas e tentavas noutro instante
Trazendo o meu caminho que se espante
No verso que deveras não garanto,

O mundo se desenha em desencanto
E o prazo se moldando doravante
Apenas noutro tom mais torturante
Expresse o que pudera em rude pranto,

O vento derrubando este arvoredo
O amor que tanto quis e não concedo
Jamais encontraria outra versão,

A luta se desenha e se desdenha
Enquanto a solidão rude e ferrenha
Tomasse do vazio esta expressão.

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