quinta-feira, 11 de maio de 2017

11/05

Já não quero qualquer credo
Nem tampouco alguma luz
A verdade que enveredo
Se transforma em contraluz
E o meu tempo quando o vedo
Não faria à vida jus.
No cenário que degredo
Já degrado o sonho em pus.
Ouso até no mesmo instante
Noutro templo que não fiz,
Quero a sorte fascinante
Ou a luz que contradiz
Já que nada me garante
Que no fim serei feliz...

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