16/05
O meu tempo não veria
O que vejo desde agora
A palavra poesia
No meu cérebro demora
E se tento em novo dia
O que tange e me apavora
No final me sugaria
Sem ter tempo nem ter hora,
Apresento tais escusas
E não restam mais sinais
Que deveras quando abusas
Noutro tom não quero mais
Onde a vida que entrecruzas
Dita rumos tão banais.
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