20/05
Labaredas de uma vida
Já deveras desolada
Outra sorte corroída
Na esperança degradada,
O que tento e não duvida
Que percorra a velha estrada
Noutra farsa presumida
Expressasse o quase nada.
O meu mundo não revela
O que a sorte não mais traz
Acendendo a velha vela
O meu passo mais mordaz
No final a vida atrela
E pudesse enfim a paz.
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