Da luta sem porvir e degradante
Sinais abandonados, sem sentido,
O quanto a cada passo mais lapido
Um novo amanhecer raro garante,
O tanto quanto eu quis num novo instante
Amanhecendo em paz, e não duvido
Até no coração empedernido
Promessa de outro tempo deslumbrante.
Perdão renova sempre este caminho
E quando amor se mostra e ali me aninho
A liberdade ronda o pensamento,
Amigo; não se deixe mais levar
E beba a maravilha do luar
Expondo-se ao suave e manso vento.
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