As uvas estão verdes; com certeza
O quanto mostra ser um incapaz
O ser que no final já nada traz
Desfaz de quem desenha com firmeza,
Assim ao me moldar e com franqueza
Sentido se presume mais audaz,
E quanta coisa eu deixo para trás
Tentando o que pudesse em sobremesa.
Ignorância não traz sequer a face
De um espúrio caminhante que já trace
Seu passo sem sentido, cego e roto,
Vociferando o quanto não conhece
Traduz o que não pode ou não soubesse
Num cérebro que lembra imenso esgoto.
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