Pudesse acreditar num novo fato
E nisto desenhasse alguma fonte
Do quanto poderia e sempre aponte
Moldando o que tentara e não resgato.
O templo aonde o tempo em vão constato,
O rústico cenário em leda ponte,
Ainda polvilhando no horizonte
O tanto que pudera ser mais grato.
Não vejo sequer sombras do que fora,
Esta alma mais sensata e sonhadora,
Gestando cada passo rumo ao fim.
Ao embasar meu sonho no passado
Enquanto em solidão, eu já me evado
Traduzo o que inda resta dentro em mim.
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