O tom nefasto quando em versos dita
A sorte sem proveito ou distorcida
Gerando o que pudera e sempre acida
Na luta se moldando em tal desdita,
O quanto na verdade se limita
E sangra após expressa esta ferida
No caos determinando o quanto agrida,
Um coração em pânico palpita.
Escárnios são comuns aos ignorantes
E neles outros tantos que agigantes
Ao dar ouvido a quem já nada escuta,
E quando se aproxima da verdade
A morte transcendendo à claridade
Espelha em seu olhar a face bruta.
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