terça-feira, 11 de agosto de 2020

O tom nefasto quando em versos dita
A sorte sem proveito ou distorcida
Gerando o que pudera e sempre acida
Na luta se moldando em tal desdita,

O quanto na verdade se limita
E sangra após expressa esta ferida
No caos determinando o quanto agrida,
Um coração em pânico palpita.

Escárnios são comuns aos ignorantes
E neles outros tantos que agigantes
Ao dar ouvido a quem já nada escuta,

E quando se aproxima da verdade
A morte transcendendo à claridade
Espelha em seu olhar a face bruta.

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