A morte vem rondando mansamente
E toca o quanto pude acreditar
Ousando no momento a se moldar
Toando sem sentidos corpo e mente
O mundo se mostrasse mais descrente
Regendo cada dia e me mostrar
Desnuda fantasia a remontar
O quanto na verdade impunemente.
Invisto cada passo no futuro
E sei do quanto possa e me asseguro
Presumo meus enganos costumeiros
E tento embora tolo viajante
Vencer o quanto possa e se garante
Gestando dentro da alma estes canteiros.
Nenhum comentário:
Postar um comentário