Já nada mais pudera quem teimava
Na luta sem descanso ou sem proveito
E quanto deste tempo sendo aceito
Gestando o coração em sonho e lava,
Minha alma sem sentido algum e escrava
Do quanto noutro tempo em raro leito
Moldando sem temor onde deleito
O corte acentuado rompe a trava.
Vestindo a solidão nada mais tento
Sequer o que pudesse contra o vento
E sendo de tal forma a fantasia
Gerando novamente o quanto pude
Espero outro momento e mesmo rude
A noite com certeza me invadia.
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