sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

Teu corpo vai servindo de moldura
À tela que se faz em noite clara,
Mudando em tanto lume, estrada escura,
Criando a fantasia audaz e rara.

Não quero mais saber desta amargura,
Não quero mais a dor que desampara,
No brilho que este amor me contemplara,
Encontro a solução que se procura.

Do quanto que eu carpi, nem lembro mais,
Um carpinteiro amor trama belezas.
Depois de conhecer as profundezas,

Agora em teus delírios sensuais,
Eu faço do prazer meu estribilho,
Cavalo dos meus sonhos, eu encilho...

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