segunda-feira, 3 de maio de 2021

No mar desta ilusão, amor naufraga,
Deixando uma esperança como ilhoa.
Ilhotas da ilusão na dura vaga
Afundam a jangada, esta canoa.
A vida tantas vezes vem e afaga,
No fundo, mesmo assim, eu sei que é boa.

Petardos de esperanças salgam tudo,
Vadio coração não tem segredos.
O quanto que eu te quero, fico mudo,
Ancoradouros sonhos, meus enredos,
Nos quais eu com certeza inda me iludo,
E bebo a tempestade destes medos.

Eu te amo e nada disso me interessa,
Vem logo que o meu peito já tem pressa.

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