O amor vivo rangendo os nossos dentes
Na gula que se mostra insaciável.
Olhar ensandecido incontrolável
Catando os teus carinhos mais freqüentes.
No quanto que te quero e tu pressentes
O fim tão benfazejo e desejável,
No toque de teus lábios tão amável
Eu sonho com cultivos e sementes.
Preparo a terra, aguando o dia todo,
Retiro do caminho, todo o lodo
Arando em esperança o duro chão,
As horas de sonhar, decerto as mesmas,
Retiro do canteiro pragas, lesmas,
Do gozo faço a minha adubação...
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