terça-feira, 22 de junho de 2021

Não quero em desamor, viver sozinho,
Recolho os meus pedaços deste chão,
Gravetos de saudades no meu ninho
Aguardam pela nossa floração.
Ouvindo uma esperança canarinho
Aguardo em nosso caso, a solução.

Soluços espalhados no jardim,
Espelhos sem reflexo em mortos brilhos.
Não posso conceber sequer o fim
Marujo não conhece os empecilhos.
Deságuo a solidão em rum e gim
Percorro sem destino audazes trilhos.

Mensagens em garrafas noutras ilhas
Não falam de beleza ou maravilhas...

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