Não quero em desamor, viver sozinho,
Recolho os meus pedaços deste chão,
Gravetos de saudades no meu ninho
Aguardam pela nossa floração.
Ouvindo uma esperança canarinho
Aguardo em nosso caso, a solução.
Soluços espalhados no jardim,
Espelhos sem reflexo em mortos brilhos.
Não posso conceber sequer o fim
Marujo não conhece os empecilhos.
Deságuo a solidão em rum e gim
Percorro sem destino audazes trilhos.
Mensagens em garrafas noutras ilhas
Não falam de beleza ou maravilhas...
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