O menor desvio inicial da verdade multiplica-se ao infinito à medida que avança.
Aristóteles
O tempo multiplica cada engano
E gera no final o incontrolável
O quanto poderia ser palpável
Traduz outro momento em ledo dano,
Assim ao desviar do antigo plano
Num canto tantas vezes deplorável
Além do que pudera imaginável
O marco se anuncia desumano.
Ocasos entre medos e fulgores
Da forma que seguires e onde fores
Destarte teu caminho se perdendo,
Não adianta após o farto estrago
Nem mesmo o que decerto inda divago
Tampouco qualquer sorte ou vão remendo.
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