segunda-feira, 2 de outubro de 2023

Não vejo qualquer fonte de esperança
Sequer outro momento aonde um dia
Mergulho no vazio e em tez sombria
A sorte em desenredo ora se lança
O sortilégio dita esta mudança
Matando o quanto houvera e ora jazia
Matando dentro em mim a melodia
Tornando sem sentido o que me alcança,
Esquivo-me dos erros no abandono
E quando noutro caos eu já me adono
Expresso a solidão e nada vejo
Senão a solução bem mais distante
E o passo na tormenta não garante
Talvez a menor sombra de um desejo.

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