segunda-feira, 19 de maio de 2014

19/05

Abraço os meus diversos sonhos quando
O tempo se anuncia mais audaz
E sei do quanto possa e sou capaz
De ver o meu castelo desabando,

No todo que tentara emaranhando
O preço quando pago nego a paz,
Seria muito bom, mas se desfaz
E gera noutro engodo o ser nefando,

Nevasse dentro da alma e em desafio
O corte noutro tom já não recrio
E vivo em solidão cada momento,

Na pétrea sensação que me atropela
Meu barco se perdendo sem a vela,
Espúrio não se leva pelo vento.

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