segunda-feira, 22 de junho de 2015

22/06

O meu sonho se perdendo
Entre tantos que pudera
Na palavra mais sincera
Ou deveras num remendo,

O caminho onde pretendo
Traduzir esta quimera
Na palavra quando espera
Outro toque; em vão me prendo

E pressinto tolamente
O que a vida tanto mente
E transforma em heresia,

O meu verso sem sentido
Quando a sorte ora divido
E mais nada restaria.

Um comentário:

  1. AMOR LIBERTO


    O meu verso caminha sem sentido
    Por entre tolas palavras vazias...
    A pena apenas traz mais agonias:
    São sentimentos vãos que ora divido!...

    Viver com coragem maior? Duvido,
    Se nem sei ser melhor a cada dia.
    Já não teria então sabedoria
    P'ra afagar esse coração ferido!...

    E na procura d'um salvo-conduto,
    Um peito aberto sempre segue astuto,
    Nessa trama da rima mais perfeita!...

    Se para cura não tem nem receita,
    Bastaria compor mais um poema,
    Que o tal Amor Liberto fosse o tema!

    SOL Figueiredo – 26 de junho de 2015 – 17h.

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