22/06
O meu sonho se perdendo
Entre tantos que pudera
Na palavra mais sincera
Ou deveras num remendo,
O caminho onde pretendo
Traduzir esta quimera
Na palavra quando espera
Outro toque; em vão me prendo
E pressinto tolamente
O que a vida tanto mente
E transforma em heresia,
O meu verso sem sentido
Quando a sorte ora divido
E mais nada restaria.
AMOR LIBERTO
ResponderExcluirO meu verso caminha sem sentido
Por entre tolas palavras vazias...
A pena apenas traz mais agonias:
São sentimentos vãos que ora divido!...
Viver com coragem maior? Duvido,
Se nem sei ser melhor a cada dia.
Já não teria então sabedoria
P'ra afagar esse coração ferido!...
E na procura d'um salvo-conduto,
Um peito aberto sempre segue astuto,
Nessa trama da rima mais perfeita!...
Se para cura não tem nem receita,
Bastaria compor mais um poema,
Que o tal Amor Liberto fosse o tema!
SOL Figueiredo – 26 de junho de 2015 – 17h.