domingo, 29 de outubro de 2017

29/10

Nas tramas que teceste a cada engano
Os sonhos entremeiam luzes, trevas
E quando além do passo tu me levas
Eu com certeza sigo em ar profano,
O tempo noutro tempo não explano
E sei que na incerteza quando nevas
Matasse sem porquês as velhas cevas
E nelas o vazio soberano.
Angustiadamente a vida dita
A farsa que a tornasse mais aflita
E nisto se credita o medo ao passo,
No quanto sem sentido algum caminho,
Apenas sei que irei seguir sozinho,
Enquanto noutro rumo o fim eu traço.

Nenhum comentário:

Postar um comentário