30/10
Jamais se percebera qualquer sonho
E nada do que vejo se traduza
Na sorte mesmo sendo tão confusa
Tramando o que decerto decomponho.
O prazo determina o ser medonho,
A luta na verdade tanto abusa
E sei da solidão sem mais escusa
Vagando noutro tom onde me enfronho.
Resvalo nos meus erros corriqueiros
E mato com certeza meus janeiros
Trazendo no verão, meu vago outono,
Fazendo do passado esta estação
Aonde encontraria a dimensão
Exata deste passo que abandono.
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