quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

10/01

Senão mesmo delírio; algo pior;
Assim a cada noite a mesma cena
Que tanto poderia e me envenena,
Porém este caminho eu sei de cor.
Vagando sem tentar o que há melhor
Do que inda me magoe e assim condena
Ao nada invés da vida inteira e plena
Tentada a cada gota de suor.
Reparo os meus enganos, sei que são
Deveras deste ocaso a dimensão
Exata sem temor e sem tormenta.
O verso se perdendo rudemente,
A noite na verdade represente
O quanto o coração jamais aguenta.

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