17/01
Assíduo passageiro
De um tempo sem descanso
Enquanto por inteiro
Sozinho, nada alcanço,
Vagando o derradeiro
Caminho em ledo ranço,
Procuro algum luzeiro
E enfim ao vão me lanço.
Ordenas tua vida
Conforme me condenas
E sei da já perdida
Estrada em noites plenas
E tanto se duvida
Da sorte em rudes penas.
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