Oiano para trais cum piedade
Dos dia mais sufrido que passemo,
O tempo qui me assusta como um demo
Quar fosse praga e dô diz da sodade,
E quano na verdade a luta invade
Os dia cumpricado qui vivemo
Nus passo sem sentido, nós vortemo
Dexano no passado a craridade,
Os ói procura a lua e nada tem,
Dispois de tanto medo e sem arguém
Qui póssa consolá um cantadô,
No sumo da esperança, uma cachaça
A sorte sem sabê de nada traça
Sumente um dia triste e sufredô.
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