O sol adormecido sem futuro
O canto sem ternura, em rude espaço
Assim quando pudera e tento e traço
Tramando o que deveras já procuro,
A luta se transforma e me asseguro
Embora na verdade eu siga lasso,
Eu sinto com temor o mundo escasso
Enquanto no final eu me amarguro,
E sinto sem temor o que virá
E quando desejasse desde já
Apenas a verdade e nada mais,
Perdendo a direção em descaminho,
Agora se pressente mais sozinho
Quem tanto desejara um mero cais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário