Os homens rastejando para os reis
Qual fossem meras farsas e dementes,
Alçando sem sentido tais correntes
Enquanto noutros rumos percorreis,
Vacantes emoções que espelhareis
Deixando para trás os previdentes
Momentos onde os raros sonhos; tentes
Tomando as mais diversas e ermas greis,
Assim no sortilégio de um poder
Sem ser legitimado pelo amor,
A vida se anuncia em tal rancor
E nega ou mesmo deixa apodrecer
Nefasta realidade se anuncia
Matando qualquer sonho ou fantasia.
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