Pudesse ser senhor dos meus anseios
E neles caminhar sem mais temer
O quanto poderia esvaecer
Ou mesmo transmitissem devaneios,
E bebo da ilusão seus fartos seios,
E passo na verdade mesmo a crer
No caso mais diverso do querer
No caos que se presume em tais rodeios,
Vitais momentos rudes, nada mais,
E vejo os olhos puros, em cristais
Daquela que se fez em liberdade,
Porém sem ter deveras consequência
A vida se pendendo em vã demência
O quanto ainda reste já degrade.
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