domingo, 16 de junho de 2019

Um monstro em face escusa
Amante do vazio
Andando no sombrio
Cenário onde se cruza

A porta não abusa
E o medo dita o frio,
E quanto em desvario
Traduz a alma reclusa,

Vestindo tão somente
O quanto mesmo tente
Ou nada em paz se veja,

Entrego-me de fato
E vejo e assim constato
Cabeça em tal bandeja...

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