199
Quem dera se pudesse
Ao menos num momento
Abrir ao pensamento
A vida em rara messe,
E quanto se obedece
No próprio alheamento
O quanto teimo e tento
E ao fim o prazo esquece,
Bebesse o que me resta
E nesta rara festa
Soubesse este sentido,
Do caos que adentro e agora
O todo já se aflora
Intenso ou desvalido?
Nenhum comentário:
Postar um comentário