quarta-feira, 8 de janeiro de 2020

Meu verso em descaminho
O caos dentro de mim,
Sentindo vivo o fim
Incendiando o ninho,

Apenas cada espinho
Traduz este jardim
E sem tal estopim
O marco mais daninho,

Bebesse cada gota
Da sorte mesmo rota
E nada se veria,

Somente a frágil luz
Que quanto me conduz
Engana o novo dia...

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