Abraçaria o mundo se pudesse
E ter além do cais um novo dia
Aonde mergulhando em poesia
A vida abençoando nova messe;
Ainda quando a sorte me obedece
E apraz o quanto tento e poderia,
Vestindo a mesma face: hipocrisia,
O nada noutro engodo se oferece.
Ocasos entre passos e vazios,
Apenas visto a sorte em tais estios
E bebo em goles fartos, a cicuta.
E quanto a mão se expressa em tom atroz
Já nada mais sossega o sonho após
E a morte num instante se executa.
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