O quanto da injustiça cala o sonho
De quem pudera crer na liberdade,
Negando ao sonhador a claridade,
Apresentando um ato mais bisonho.
E quando noutro passo me proponho
Levado sem sentir o que degrade
O passo sem destino ora se evade
E trama o que pudesse e não componho.
Ouvir a voz do tempo e prosseguir
Apreciando o quanto inda há de vir
Num ato refletido em tom suave,
Mas quando na miséria a vida traça
Apenas o que dita em luz escassa,
O passo noutro rumo ora se entrave.
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