Aromas, tão diversos: primavera
E o prazo se transforma em leda fase
Ainda que pudesse e já me atrase
O todo na verdade não se espera.
O fato mais audaz se degenera
E o corte mais profundo cessa a base,
O canto denotando nova fase,
No olhar de quem pensasse; escusa fera.
Somáticas essências do não ser
E nisto presumindo o envilecer
De uma alma sem saber de qualquer porto.
Depois de tanto tempo solitário,
O mundo se desenha em santuário,
E o que inda resistisse agora é morto.
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