quinta-feira, 3 de setembro de 2020

Ainda que pudesse acreditar
Nas ânsias costumeiras de quem sonha
E ter em minhas mãos a mais risonha
Vontade de viver e de lutar,

A sorte se desenha devagar
E o todo se demonstra aonde o ponha
E em cada novo verso que componha
Beber um claro raio de luar,

Singrar pelo passado e ter nas mãos
Além do que pudera em raros grãos
Sentidos sem proveito, noites ocas,

E quando percebesse o fim de tudo,
Galgando esta emoção, tanto me iludo
Unindo em frágil beijo as nossas bocas.

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