No mar imenso aonde pude ver
As procelárias tantas e sequer
Ainda se imagina o quanto quer
Quem vive neste mundo em desprazer,
O manto se recobre e posso crer
No todo que decerto se vier
Trará o meu caminho onde qualquer
Manhã já renegasse o frágil ser,
Ao menos ser feliz quem sabe um dia,
E o mundo noutra face se veria
Gerando dentro da alma algum instante
E nada do que eu quis já se aproxima
Do tanto quanto pude e mata a rima
Aonde o meu vazio se garante.
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