terça-feira, 1 de fevereiro de 2022

No abismo em solidão eu me aprofundo
Procuro então a corda que me leve
E traga num momento mais fecundo
Um riso sempre franco, mesmo breve.

Enlevos de outros braços que permitam
Ainda alguma forma de sonhar,
Os dias em que as dores delimitam
O tempo de viver e procurar

Encantos onde a vida permitir
Carícias noutro porto, ancoradouros.
A força que me possa compelir
Na busca por fantásticos tesouros

A cada novo dia mais desejo
Amor que seja mais que um relampejo...

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