As peles se vasculham, frágeis, nuas
Rolando pelas noites bebem tudo,
Nos bares e motéis, sarjetas, ruas
O quanto que te quero e não me iludo.
Mudando a direção de antigos ventos
Quem sabe poderei chegar a ti?
Em tantos descaminhos, por momentos
Do pouco que eu sabia me esqueci
Um canto libertário se perdendo
Em tantas discrepâncias, vagas rotas.
A lua melancólica envolvendo
As nossas peles, gastas, velhas, rotas.
Rogando por talvez um alegria
O bem que tantas vezes mal queria...
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