Apesar dos pesares, mais felizes
Corremos para o mar, buscando a foz
Deixando no passado estes deslizes
Amor que é tantas vezes qual algoz.
Em nós a profusão de lua, estrela
Estende na varanda um farto brilho.
Delírios de poder; sempre, sabê-la
Na prata que emoldura nosso trilho
Um andarilho vaga em noite imensa
Em buscas sem limites vago insano.
Na boca da mulher, a recompensa
O tempo se promete sem engano
E assim, ao adentrar salgado mar,
Eu vejo o mel da vida se espalhar...
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