quinta-feira, 14 de abril de 2022

Do amor eu teço, agora, cada veste,
Queimando o que já fora uma mortalha,
De todo este prazer que tu me deste
As armas para a luta, vil batalha.

Atento a cada passo, vou em frente;
Sem nada que me prenda, solto o sonho,
Preciso que tu saibas claramente
O quanto que te quero e já proponho.

Vencer as mais difíceis cordilheiras
Levado pelas mãos da fantasia.
As almas prosseguindo são romeiras
Bebendo a fonte rara da alegria.

Na visceral vontade de te ter
O quanto é necessário o bem querer.

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