Matando os dias rudes, negros, tétricos
A mansa sensação do amor se fez
Em rumos mais perfeitos e simétricos
O quanto é necessária a lucidez.
Sem lágrimas ou lástimas que entranhem
Rondando entre paredes, pedras, trevas,
Distante destas feras que me estranhem
As luzes revoando em finas levas
Cevando as mais profícuas claridades
Afeito a tais vontades incessantes.
Os olhos vão bebendo estas verdades
E raiam nos teus sóis mais escaldantes
O quanto desde outrora em flóreas sendas
Amor que me inoculas cria lendas...
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