terça-feira, 30 de agosto de 2022

Navego contra a fúria das marés
E sei que no final nada adianta
A vida se traduz em turva manta
E o barco se destrói desde o convés
A sorte se apresenta e de viés
O passo se desnuda e se me espanta
A luta se demonstra sempre tanta
Marcando tão somente por quem és.
Resumo de outros dias tão nefasto
Do todo a cada instante mais me afasto
Mergulho nos enganos pueris
E o tempo se desenha em caos e vejo
Somente o quanto quero em medo e pejo
Matando tudo aquilo que eu bem quis.

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