segunda-feira, 1 de agosto de 2022

O limo se apresenta no vazio
E o corte se anuncia a cada engano,
O mundo se desenha onde o profano
E a morte tão somente desafio,
Esqueço o que pudesse em desvario
E sei do meu caminho em desengano,
Moldando com terror o escasso plano
E nisto desemboco em ledo rio,
Espero pelo menos uma lua
Que venha me trazer quanto cultua
A sorte em tal cenário mais dorido,
E quantas vezes visto esta inclemência
Tentando pelo menos a indulgência
De quem ao perceber em paz olvido.

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