04/02
Minha alma que em tua alma revestia
O centro das diversas expressões
Enquanto noutro rumo tu te expões
Eu busco finalmente uma alegria.
A lúdica esperança em poesia,
Os versos espalhados nos porões
E os tempos entre tantas dimensões
A noite invadiria o próprio dia,
O tanto que se fez após, hedônico,
O rústico cenário desarmônico
E o fim da nossa luta em face sórdida.
Mas quando se anuncia a noite mórbida
A face que se vê agora cética
Traduz a virulência quase séptica.
Nenhum comentário:
Postar um comentário