quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

10/12

Apenas sendo um velho marinheiro
Tranquilamente busco além do mar
O porto que pudera me abrigar
E nisto seja a sorte um timoneiro.

O verso que pudera por inteiro
Meu mundo num momento transformar
Gerando dentro da alma algum luar
Ou mesmo o meu cantar, o derradeiro.

A sorte se presume de tal forma
Que enquanto a própria vida nos deforma
O fim se aproximando não presume

O tanto quanto quis e não sabia
Ousando acreditar na fantasia
Que roube da esperança o seu perfume.

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