Jamais acreditasse no que um dia
Pudesse ser diverso do caminho
Gerado pelo quanto ser sozinho
Trouxesse tão somente a fantasia,
A sombra me acompanha e não traria
Sequer o quanto pude e me avizinho
Dos ermos mais diversos num daninho
Momento sem saber da poesia.
Meu verso se esperasse noutro acento
E quando na verdade o tanto eu tento
Esbarro nos meus erros contumazes.
E sei do que pudera noutro tempo
Vagando em meio ao rude contratempo
Que sei quando em verdade tu me trazes.
DUETO MARCOS LOURES & SOL FIGUEIREDO – O2/12/2015
ResponderExcluirJamais acreditasse no que um dia
Pudesse ser diverso do caminho
Gerado pelo quanto ser sozinho
Trouxesse tão somente a fantasia,
A sombra me acompanha e não traria
Sequer o quanto pude e me avizinho
Dos ermos mais diversos num daninho
Momento sem saber da poesia.
Meu verso se esperasse noutro acento
E quando na verdade o tanto eu tento
Esbarro nos meus erros contumazes.
E sei do que pudera noutro tempo
Vagando em meio ao rude contratempo
Que sei quando em verdade tu me trazes.
Marcos Loures 02/12/2015
UM CANTO MAIS AUDAZ
O verso com certeza não garante
Viver alguma luz em fantasia.
Um canto mais audaz então faria,
Gerando noutro instante delirante!...
O tempo se anuncia mais arfante,
Expressa a solidão a cada dia,
Do vazio que a vida já traria,
No ocaso, no horizonte inconstante...
No peito me reluto num disfarce,
A máscara não mostra toda face
De tal verdade da torpe ilusão!...
Um verso com certeza não condiz
O real lado vestido de atriz,
Revelando a cruel escuridão!...
SOL Figueiredo