quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Jamais acreditasse no que um dia
Pudesse ser diverso do caminho
Gerado pelo quanto ser sozinho
Trouxesse tão somente a fantasia,

A sombra me acompanha e não traria
Sequer o quanto pude e me avizinho
Dos ermos mais diversos num daninho
Momento sem saber da poesia.

Meu verso se esperasse noutro acento
E quando na verdade o tanto eu tento
Esbarro nos meus erros contumazes.

E sei do que pudera noutro tempo
Vagando em meio ao rude contratempo
Que sei quando em verdade tu me trazes.

Um comentário:

  1. DUETO MARCOS LOURES & SOL FIGUEIREDO – O2/12/2015


    Jamais acreditasse no que um dia 
    Pudesse ser diverso do caminho
    Gerado pelo quanto ser sozinho
    Trouxesse tão somente a fantasia, 

    A sombra me acompanha e não traria
    Sequer o quanto pude e me avizinho
    Dos ermos mais diversos num daninho
    Momento sem saber da poesia.

    Meu verso se esperasse noutro acento
    E quando na verdade o tanto eu tento
    Esbarro nos meus erros contumazes.

    E sei do que pudera noutro tempo
    Vagando em meio ao rude contratempo
    Que sei quando em verdade tu me trazes.

    Marcos Loures 02/12/2015

    UM CANTO MAIS AUDAZ


    O verso com certeza não garante
    Viver alguma luz em fantasia.
    Um canto mais audaz então faria,
    Gerando noutro instante delirante!...

    O tempo se anuncia mais arfante,
    Expressa a solidão a cada dia,
    Do vazio que a vida já traria,
    No ocaso, no horizonte inconstante...

    No peito me reluto num disfarce,
    A máscara não mostra toda face
    De tal verdade da torpe ilusão!...

    Um verso com certeza não condiz
    O real lado vestido de atriz,
    Revelando a cruel escuridão!...

    SOL Figueiredo

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