terça-feira, 26 de setembro de 2017

Olhar entristecido a dor no peito
O verso sem sentido ou sem caminho
E quando no vazio ora me alinho
O todo se transforma em rude pleito
Jamais pudera crer quando me deito
Nas tramas onde o mundo mais mesquinho
Presume com terror o desalinho
Aonde este cenário foi desfeito,
Restando ao sonhador apenas isto,
O canto pelo qual decerto insisto
Vivendo a solidão e nada mais,
A sorte se derrama noutro rumo
E tanto quanto possa agora assumo
Os erros tantas vezes mais venais.

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