sábado, 9 de setembro de 2017

Que viva intensamente esta ternura
Da sorte sem temor, rara beleza
A vida se mostrando na incerteza
Diversa da que tanto me tortura
Ainda que pudesse em amargura
Ousar na solidão, não sou tal presa
E sei do quanto possa a correnteza
Tramando novo instante com brandura,
Ocasionando em mim tal alegria
Que o tempo noutro instante me traria
Ousadamente vejo o quanto espero
Do amor que na verdade nos domina
Na senda mais suave e cristalina
Aonde o mundo fora, outrora, austero.

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