Brindando com a sorte que não veio
A luta se expressando sem sucesso
E quantas vezes; tento e recomeço
Seguindo sem sentido ou mesmo alheio,
Depois de cada passo em devaneio
O tempo se anuncia sem progresso,
A sorte quando nela em vão tropeço
Apenas transcendendo ao que rodeio,
Mortificante sonho em rude esfera
A morte noutro passo destempera
E gera outro vazio aonde eu pude,
Marcar com heresia o que não vira,
E as sendas mais temidas da mentira,
Expressam tal temor em amplitude.
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