Não pude adivinhar algum futuro
Nas cartas sobre a mesa, nem nos dados
Os dias entre tantos demarcados
No todo desdenhado ou mesmo escuro,
E quando a paz enfim quero e procuro
Os sonhos entre tantos resguardados
Os olhos pelo tempo avermelhados
O solo sem sentido, árido e duro
Esbarro nesta ceva onde se visse
Além do que se mostra em tal mesmice
Vagando sem sentido e sem razão,
A luta se esvaece a cada instante
E o todo noutro passo não garante
Sequer os dias tantos que virão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário